Dra. Karine Cunha

Estar por dentro do próprio quadro de saúde é essencial para viver bem. Os sintomas da distimia requerem atenção, já que podem ser confundidos com os da depressão e revelam um quadro que exige tratamento.

A distimia é considerada uma variação crônica da depressão, mas com sintomas menos intensos. Pode durar um longo período, indo de meses até anos.

Segundo a Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos (ABRATA), existem entre 5 e 11 milhões de pessoas sofrendo dessa doença no Brasil.

A seguir, você saberá mais a respeito dos sintomas da distimia e como a doença deve ser tratada. Confira!

Quais os sintomas da distimia?

Boa parte do desafio relacionado ao diagnóstico da distimia está em distingui-la de um quadro de depressão e identificar seus sinais o quanto antes para começar um tratamento de forma oportuna.

Confira a seguir os principais sintomas:

  • sensação de tristeza ou mau humor na boa parte do tempo;
  • falta de interesse em atividades que gostava de praticar;
  • perda de apetite;
  • isolamento social;
  • dificuldades para dormir;
  • fadiga em excesso e dores musculares durante o dia;
  • problemas para se concentrar nas tarefas do dia a dia.

Alguns outros sinais, que são consequência dos sintomas acima, também servem para avisar que há algo de errado. É o caso, por exemplo, de uma alta taxa de faltas no trabalho, irritabilidade fácil e sensação de falta de esperança na própria vida.

Quais as principais causas da distimia?

A distimia também é semelhante à depressão no que diz respeito às suas causas: elas ainda não são bem definidas.

Em geral, uma pessoa tem mais chances de desenvolver distimia a partir de certos fatores, como genética e o ambiente em que ela está inserida. Nesse último caso, há agravantes como a existência de problemas pessoais, perda de um ente querido, estresse alto, entre outros.

Além disso, outros transtornos mentais pré-existentes também aumentam as chances de alguém desenvolver o distúrbio. Não fica descartada a possibilidade um paciente ter um quadro de depressão juntamente da distimia.

A distimia tem cura?

Atualmente, não existe uma cura definitiva para a distimia. Apesar disso, com o tratamento adequado, o paciente pode controlar os sintomas para viver melhor.

O psicólogo e o psiquiatra são os profissionais qualificados para diagnosticar e tratar a doença. Podem ser combinadas estratégias de medicamentos com acompanhamento psicológico por meio de terapia, por exemplo.

Em muitos casos, o ponto decisivo é descobrir as origens das angústias do paciente para neutralizá-las e, assim, conter os efeitos da distimia de forma mais eficaz. No entanto, isso depende da avaliação do médico e das particularidades do paciente.

Saber sobre esses sintomas é importante, mas você não deve parar por aí. É necessário diagnosticar o problema junto ao profissional médico correto e, com ele, iniciar o tratamento mais indicado para o caso. Assim, será possível amenizar seus sintomas e ter uma qualidade de vida melhor.

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Categorias: Bem estar