A síndrome de abstinência se refere a um conjunto de sintomas que ocorrem após a súbita interrupção ou diminuição de determinado estímulo, como um medicamento ou uma droga.
O problema geralmente ocorre após a pessoa desenvolver uma dependência física da substância. Se não forem administrados corretamente, até medicamentos considerados seguros podem causar dependência e, em seguida, uma síndrome de abstinência.
Tendo em vista esse risco, é importante conhecer os sinais da síndrome e saber como é feito o tratamento. Continue a leitura deste artigo e saiba mais sobre o assunto!
Quais são os principais sinais da síndrome de abstinência?
A síndrome de abstinência pode desencadear reações não só no corpo físico, como no psicológico. É importante ficar de olho em alguns sinais para reconhecer o problema e começar a tratá-lo o quanto antes.
Confira a seguir os sintomas mais importantes de uma crise de abstinência:
- fadiga;
- agitação;
- desejo compulsivo pela substância;
- alterações no apetite (falta de fome ou excesso);
- suor noturno;
- tremores;
- dificuldades para dormir;
- náuseas e vômitos;
- alucinações visuais e auditivas;
- irritabilidade, ansiedade;
- tonturas.
Esses são apenas alguns dos vários sintomas que alguém com síndrome de abstinência pode desenvolver. Para ter certeza, é imprescindível consultar a opinião de um médico para que também seja iniciado o tratamento adequado em seguida.
Dependendo da substância química que ocasionou a crise de abstinência, os efeitos podem ser mais severos. A abstinência de heroína, por exemplo, é conhecida por causar um mal-estar extremo no organismo, já que a substância age como sedativo no corpo.
Como é o tratamento da síndrome de abstinência?
Os profissionais médicos qualificados para diagnosticar e tratar a síndrome de abstinência são o clínico geral, o psiquiatra, o psicólogo e o neurologista. Como em qualquer outra doença, é importante ter em mente os sintomas apresentados para a hora da consulta.
O tratamento da síndrome de abstinência é feito primariamente para minimizar os sintomas, prevenir mais complicações da saúde e eliminar a compulsão do paciente pela substância. Dependendo da gravidade do quadro, a internação hospitalar ou em clínica de reabilitação pode ser necessária.
Em níveis mais brandos da síndrome de abstinência, o paciente pode conduzir o tratamento sem internação, comprometendo-se a segui-lo conforme indicado pelo médico. Em todos os casos, o apoio de amigos e familiares é fundamental para o tratamento.
Como é a vida após o término do tratamento e como se prevenir?
A crise de abstinência é uma resposta natural do organismo. Portanto, não é possível eliminá-la por completo como se fosse uma doença. É por isso que parte do tratamento envolve o entendimento dos gatilhos que provocaram a dependência e a minimização dos efeitos severos sentidos.
Após sofrer uma crise de abstinência, o recomendado é que o paciente evite o consumo de bebidas alcoólicas, drogas e demais substâncias com potencial viciante. Medicamentos somente deverão ser utilizados conforme a recomendação médica.
Uma reeducação alimentar também é essencial para a vida após a crise de abstinência. É necessário incluir mais nutrientes, vitaminas e minerais na dieta para repor os elementos essenciais que foram perdidos durante o problema — sob a orientação de um nutricionista.
A síndrome de abstinência é um quadro médico grave, que exige atenção e precisa ser diagnosticado o quanto antes para que seus efeitos sejam contidos a tempo. Lembre-se sempre de buscar a orientação de um médico para iniciar o tratamento correto.
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