Existe um preconceito velado em relação às pessoas que sofrem de transtornos mentais. E infelizmente isso pode atrasar o tratamento de quem precisa e afastar quem já se cuida das outras pessoas.
É comum, por exemplo, que dentro de casa os pais tenham dificuldade de aceitar que um filho tenha problemas psiquiátricos, ou vice e versa.
Imagine só o que acontece em casos assim. O paciente demora para buscar ajuda médica e, em geral, a doença vai se tornando mais grave.
Porém, percebo que os estigmas que acompanham as doenças mentais, ou seja, esse conjunto de ideais negativas, existe principalmente pela falta de conhecimento.
Não saber mais sobre os distúrbios causa um certo estranhamento e, consequentemente, a ‘psicofobia’.
Os estigmas também se estendem aos tratamentos. Para muitos, tomar uma medicação psiquiátrica é um absurdo, como se um remédio fosse mudar a realidade de um paciente ou de algum modo piorar a sua situação. A ideia de que os remédios viciam e de que nunca mais a pessoa deixará de tomá-los está presente em praticamente todos os pacientes.
Falar sobre doenças mentais é como falar de qualquer outro tipo de doença, e saber mais sobre elas une ainda mais as pessoas.