Dra. Karine Cunha

Doença quase sempre associada à perda de memória e ao avanço da idade, o Alzheimer tem características mais específicas do que essas. Também chamado de Doença de Alzheimer, é uma condição que compromete lentamente as capacidades do paciente e ainda não tem cura definitiva.

O nome da doença vem do médico alemão Alois Alzheimer, que foi o primeiro a identificá-la em pacientes, em 1906. Até então, era comum relacionar de forma superficial o avanço da idade com demência.

De acordo com a Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz), aproximadamente 6% das pessoas com mais de 60 anos têm Alzheimer. A doença em si não mata, mas suas complicações podem levar à morte, como no caso de quedas e demais acidentes.

O que é Alzheimer?

O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa que compromete as funções cognitivas do cérebro. Isso tem um impacto direto nas relações sociais e nas habilidades manuais, podendo causar diversos transtornos na vida do paciente.

O tratamento do Alzheimer exige um comprometimento multidisciplinar, envolvendo profissionais como médicos, enfermeiros e fisioterapeutas. Por impactar severamente as capacidades do paciente, ele acaba ficando mais dependente dos outros para a alimentação, higiene pessoal e demais atividades rotineiras.

O primeiro sinal do Alzheimer costuma ser a perda da memória recente. O paciente passa a ter dificuldade para se lembrar de episódios e de pessoas, apesar de reter lembranças mais antigas. Conforme a doença evolui, o paciente começa a ter dificuldades para se orientar e compreender os outros.

Quais as causas de Alzheimer?

Diferentemente de outras doenças, o Alzheimer costuma não ser causado por um único fator, mas sim a união de vários deles. Entre as principais causas de Alzheimer está a hereditariedade, o acúmulo de proteínas no cérebro e a diminuição do neurotransmissor acetilcolina.

Outros fatores aumentam as chances de alguém desenvolver Alzheimer. Por exemplo, a combinação de má alimentação e sedentarismo pode contribuir para um excesso de radicais livres no corpo, facilitando o surgimento do Alzheimer. A ocorrência de uma lesão cerebral também pode ocasionar a doença.

Dessa forma, fica claro o quanto é necessário ter um estilo de vida saudável para manter longe o risco de doenças graves como o Alzheimer e várias outras. 

Quais os sintomas de Alzheimer?

O Alzheimer tem três estágios principais enquanto a degeneração progride. Os sintomas de Alzheimer se tornam mais severos conforme a doença evolui.

No primeiro estágio, é comum perceber problemas com a fala, falta de motivação e mudanças de humor súbitas. São sinais dificilmente notados, que costumeiramente são confundidos com simples reflexos do envelhecimento.

Há um estágio intermediário em que os sintomas de Alzheimer se tornam mais intensos. O paciente começa a perder memórias recentes e perde a capacidade de realizar pequenas tarefas do dia a dia, como cozinhar ou fazer compras. 

No estágio mais avançado, o paciente é incapaz de se orientar, não consegue comer e nem reconhece parentes e amigos. É quando ele se torna totalmente dependente dos outros e a doença fica mais fácil de reconhecer.

Conhecer os sintomas de Alzheimer é essencial para que esses sinais sejam reconhecidos a tempo. A qualidade de vida do paciente pode ser muito prejudicada se a doença for detectada muito tarde. Por ser difícil de distinguir em seus estágios iniciais, exige cuidado e atenção da parte de quem convive com o paciente.

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