Dra. Karine Cunha

Após exames e consultas prévias, quando chega o momento de avaliar os melhores tratamentos psiquiátricos, é fundamental esclarecer todas as dúvidas e saber o que esperar em cada etapa do processo. Afinal, apesar de todos os benefícios, sempre existe algum efeito colateral e é bom estar preparado.

Nesse momento, a informação é sempre uma grande aliada! Por isso, confira a seguir as principais opções para cada caso e, assim, você aproveitará a consulta ao máximo e terá mais chances de sucesso e de uma melhora mais rápida e efetiva.

Estimulação Magnética Transcraniana (EMT)

Esse método utiliza estímulos magnéticos de forma a restabelecer o funcionamento do cérebro. Entre os tratamentos psiquiátricos, o EMT se destaca por não apresentar nenhum efeito colateral. Além disso, essa alternativa apresenta uma resposta rápida e eficaz.

Cada aplicação dura cerca de 30 minutos e a frequência dependerá da situação de cada paciente. Aqui é válido ressaltar que não é preciso suspender a medicação alopática, uma terapia pode complementar a outra.  

O tratamento é indicado para:

  • pacientes que não se adaptam à medicamentos; 
  • esquizofrenia;
  • distimia;
  • depressão e ansiedade;
  • depressão pós-parto.

Estimulação Elétrica

Esse tratamento pode ser aplicado diariamente e não provoca dores nem efeitos colaterais. O estímulo elétrico é feito por meio de um aparelho portátil e totalmente seguro. O método é utilizado há cerca de 70 anos, com eficácia comprovada cientificamente. 

É indicado para os casos de:

  • fibromialgia;
  • insônia;
  • tabagismo;
  • depressão e ansiedade.

Infusão de Cetamina

Recentemente, a infusão de cetamina ganhou espaço no combate à depressão. A substância começou a ser usada como um anestésico, até que foi comprovado o seu poder antidepressivo.

Em casos urgentes, como quando há risco de suicídio, a infusão de cetamina se mostrou eficaz. No entanto, vale destacar que o efeito é provisório e somente auxilia o paciente enquanto outra alternativa faz efeito. 

É indicado para quem sofre de:

  • depressão grave;
  • casos urgentes.

Medicamentos

Sem sombra de dúvidas, o tratamento mais utilizado é a combinação entre medicamentos e a psicoterapia — que explicaremos melhor no próximo item. O foco desse método é encontrar o equilíbrio das substâncias químicas fundamentais para o cérebro.

A evolução do paciente é acompanhada de perto pelo psiquiatra e, assim, é possível observar a necessidade de ajustar os remédios a qualquer momento que se mostre necessário.

Indicado para casos de:

  • depressão e ansiedade;
  • síndrome do pânico;
  • síndrome de burnout;
  • transtorno bipolar;
  • transtornos alimentares;
  • estresse pós-traumático;
  • dependência química;
  • insônia;
  • déficit de atenção e hiperatividade. 

Psicoterapia

O psicoterapeuta busca ajudar o paciente a encontrar novas perspectivas diante dos problemas da vida. Dessa forma, é possível superar traumas, medos e angústias e aprender novas reações. Para maior eficiência, é importante que a pessoa procure o tratamento com a mente aberta e acredite no sucesso.

Todos os tratamentos psiquiátricos podem ser acompanhados pela terapia, pois essa é uma ferramenta altamente eficaz para entender o funcionamento da mente humana. É uma ótima forma de alcançar a remissão dos sintomas em casos leves ou graves ou, até mesmo, ser utilizada como uma forma de prevenção.

Ainda ficou com alguma dúvida sobre esse tema? Gostaria de saber mais sobre algum desses tratamentos? Então, entre em contato conosco e comece a cuidar da sua saúde mental agora mesmo!

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