Bastam as temperaturas caírem, o vento gelado bater que muitas pessoas se tornam mais preguiçosas, sem vontade de sair de casa e até mesmo tristes ou mal-humoradas. Esses são alguns sinais de um transtorno que acomete muita gente todos os anos: A depressão sazonal.
Mas o que é essa condição e como ela se dá? Saiba mais neste conteúdo!
O que é?
Também chamada de depressão de inverno ou transtorno afetivo sazonal, essa condição de saúde é uma forma rara de depressão que se inicia de modo comum no outono e tende a perdurar inverno adentro.
Psiquiatras afirmam que essa enfermidade sazonal está intimamente relacionada à depressão e ao transtorno bipolar.
Quais as causas?
Ainda não se sabe ao certo quais são as causas exatas do transtorno afetivo sazonal, mas estudiosos concordam entre si que determinados hormônios podem servir como gatilho para desenvolvimento dessa patologia.
Uma teoria bastante aceita diz respeito à luminosidade ambiental. A menor quantidade de luz solar durante os meses de outono e inverno fazem com que o organismo produza menores quantidades de serotonina — um neurotransmissor responsável pela regulação de humor e bem-estar.
O não funcionamento adequado das vias de humor, podem trazer à tona sentimentos de angustia, tristeza e depressão. Além disso, menos tempo de sol facilita a produção de melatonina, substância conhecida como hormônio do sono. Isso explica o sentimento de preguiça e cansaço constante em quem sofre do transtorno.
Quais são os sintomas?
Os sintomas dessa condição de saúde podem ser facilmente observados por parentes ou cônjuges e geralmente incluem:
- diminuição de energia;
- dificuldade de concentração seguida por irritabilidade;
- alterações de apetite;
- fadiga excessiva;
- maior necessidade de sono;
- isolamento social;
- perda de interesse em tarefas que antes eram prazerosas.
Quais os lugares mais afetados?
A depressão sazonal é mais frequente em Países que ficam no hemisfério norte, onde há menor oferta de luz solar durante o outono e inverno. Região norte dos EUA, Canadá e países europeus como Finlândia, Rússia, Suécia, Noruega, Holanda e Islândia apresentam grande incidência da patologia.
É sabido também que mulheres com idade superior aos 40 anos são as mais afetadas por esse tipo de depressão.
Como se dá o diagnóstico?
A melhor forma de diagnosticar a depressão de inverno é por meio de uma consulta com psiquiatra. Pacientes que apresentam os sintomas, passam por uma anamnese detalhada e uma série de questionamentos que auxiliam no diagnóstico desse transtorno de saúde.
Qual é o tratamento para a depressão sazonal?
O tratamento para a “depressão de inverno” é semelhante a outros tipos de ansiedade e depressão. Sessões de terapia com psiquiatras são fundamentais para que o paciente se sinta compreendido e totalmente amparado.
Além das sessões terapêuticas, a prática de atividades físicas também é utilizada como forma de tratamento coadjuvante, uma vez que auxilia na produção de serotonina e endorfina — neurotransmissores responsáveis por regular o humor e causar sensações de bem-estar e alegria.
Caso as sessões de terapia e a prática de atividades físicas não surtam o efeito desejado, medicamentos antidepressivos podem ser prescritos pelo psiquiatra como forma de reverter esse transtorno de saúde.
A depressão sazonal é uma condição de saúde muito comum. O fato de morarmos em um país tropical, onde há oferta de luz solar por praticamente todo o ano, distancia-nos um pouco dessa delicada situação de saúde.
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