A psicose é um transtorno mental caracterizado pela perda de conexão com a realidade, ou seja, trata-se um estado em que a pessoa percebe as coisas de uma forma diferente de como realmente são. É como se ela vivesse em dois mundos — o real e o imaginário — ao mesmo tempo, sem saber identificar cada um deles.
Apesar de ainda não serem bem compreendidas, algumas causas são apontadas, como fatores genéticos, alterações cerebrais, distúrbios hormonais ou de sono e alguns transtornos correlatos, como a esquizofrenia, depressão e transtorno bipolar, epilepsia, Alzheimer e uso de drogas.
Mas quais são os sintomas psicóticos mais comuns? Confira agora e conheça as principais formas de tratamento da psicose!
Os sintomas psicóticos
A psicose, geralmente, apresenta sintomas bastante característicos. Alguns são mais recorrentes, enquanto outros podem surgir ou não a cada episódio. Veja só!
Sintomas mais recorrentes
1. Delírios
Podemos definir os delírios como uma ilusão que a pessoa tem, principalmente de que forças externas querem o seu mal. Por exemplo, ela acredita fortemente que está sendo perseguida ou que há uma conspiração para prejudicá-la.
2. Alucinações
Nesse caso, o indivíduo ouve vozes que não existem, além de sentir cheiros e até saborear coisas que não são reais. Ele também pode enxergar insetos, pessoas e várias outras imagens que não estão lá. As alucinações são as mais comuns, seguidas das outras
Sintomas variáveis
Justamente por perder a conexão com a realidade, o indivíduo pode ter outras reações (tanto físicas quanto mentais) correlatas. Fique atento a alguns outros sinais e sintomas que caracterizam uma síndrome psicótica:
3. discurso desorganizado (trocando de assunto o tempo inteiro durante uma conversa);
4. comportamento desorganizado (alterando momentos de muita agitação e lentidão);
5. mudanças bruscas de humor (que se altera entre a felicidade extrema e a depressão em seguida;
6. agitação;
7. confusão mental;
8. agressividade com as outras pessoas e consigo mesmo;
9. insônia;
10. ansiedade;
11. falta de motivação.
O diagnóstico
Antes de mais nada, é preciso lembrar que apenas um profissional (um médico psiquiatra ou um psicólogo, nesse caso) pode diagnosticar com segurança um quadro de psicose. Isso porque é preciso realizar uma investigação adequada, que vai abordar histórico familiar e de vida, relatos de comportamentos, doenças, uso de substâncias e outros fatores.
Além disso, ainda poderão ser necessários exames como ressonância magnética, tomografia computadorizada e exames de sangue — não para identificar a psicose, mas para descartar outras condições que possam estar causando uma psicose secundária.
As formas de tratamento
Infelizmente, a psicose não tem cura, mas pode ser tratada e, quando acompanhada corretamente por um profissional, entrar em remissão. Algumas opções de tratamento que ajudam a devolver a qualidade de vida ao paciente incluem:
- uso de medicamentos antipsicóticos, que devem ser administrados da maneira indicada e serem acompanhados pelo médico, a fim de encontrar o tipo e a dosagem mais eficazes;
- terapia psicológica, afinal, as psicoses trazem sofrimento ao paciente e é fundamental ajudá-lo a conviver com seu transtorno;
- afastamento dos gatilhos já conhecidos, para evitar que ocorram novos episódios.
Por fim, a hospitalização pode ser necessária quando a psicose coloca em risco a vida do paciente e das pessoas ao seu redor.
Tanto a psicose quanto os sintomas psicóticos trazem grande sofrimento ao paciente. Por isso, além de ajudá-lo a buscar um profissional, é fundamental que os familiares e pessoas mais próximas não julguem e ofereçam sempre carinho e respeito. Esse apoio somado a um tratamento adequado, pode garantir uma qualidade de vida satisfatória.
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