Todo mundo lida ocasionalmente com tristezas diversas. A perda de um ente querido, problemas financeiros ou o término de um relacionamento são exemplos de situações que podem nos deixar abatidos e desanimados. Esses sintomas podem ser confundidos com um quadro depressivo, já que não é tão simples identificar quais são os primeiros sinais da depressão.
A depressão é caracterizada principalmente por aversão a atividades que causavam alegria no passado. É um quadro possível de ser detectado ao prestar atenção no comportamento, como é o caso de alguém que abre mão de um hobby que antes gostava muito. Essas pessoas costumam se sentir vazias, sem emoções, com alta carga de culpa e impotência.
Entender esses sinais pode ser decisivo para salvar uma vida. Muitos quadros depressivos se agravam porque as pessoas ao redor não sabem lidar com os sinais ou não dedicam a atenção necessária a eles. Você nunca sabe qual amigo ou familiar passará por isso, então é importante se informar o quanto antes.
Que tal entender melhor esses sinais? Se você tem interesse nesse assunto e quer saber como identificar os primeiros e principais sinais desse problema, acompanhe este post!
Quais são as principais diferenças?
Antes de tudo, é preciso explicar a diferença entre tristeza e depressão. A tristeza é um sentimento comum, que pode surgir quando nos deparamos com situações adversas, como a perda de alguém querido ou algo semelhante.
Já a depressão é uma doença e não tem, necessariamente, uma causa aparente. Ela atrapalha a rotina e os relacionamentos da pessoa e provoca uma impactante alteração da química cerebral.
Quais os primeiros sinais da depressão?
A depressão costuma se manifestar de diferentes formas, causando diversos sintomas que vão além da tristeza emocional. Confira, abaixo, os primeiros sinais que nosso corpo apresenta quando estamos deprimidos e entenda como identificar cada um deles!
Distúrbios do sono
Um sintoma comum em quem sofre com depressão é ter alterações frequentes no sono. Enquanto alguns sentem sono em excesso — chegando a dormir diariamente por dez horas ou mais —, outros se queixam de insônia ou de acordar muitas vezes durante a noite. Em ambos os casos, o sono não é reparador. Quando acordam, as pessoas reclamam que se sentem cansadas e indispostas.
Dificuldade de concentração
Outra queixa de quem tem depressão é a dificuldade em manter a concentração. Parece que a mente fica em um vácuo. Mesmo que se esforce, a pessoa não consegue manter a atenção no trabalho, nos estudos e até mesmo em um filme ou em uma leitura. Também é comum esquecer recados, nomes, informações e compromissos, o que costuma causar bastante frustração.
Perda de energia
Sabe aquela sensação de extremo cansaço? Quem tem depressão sente isso com frequência mesmo que tenha descansado bastante. Muitos evitam sair de casa e passam longos períodos deitados ou estranhamente quietos. Isso pode acarretar faltas no trabalho e isolamento de amigos e familiares. Em alguns casos, a pessoa chega até a deixar de sair da cama por vários dias.
Tristeza profunda
Esta é uma forte evidência da doença: a tristeza de quem está com depressão é intensa e pode se prolongar por semanas, meses ou até anos. Geralmente, essa tristeza não tem motivo aparente, a vida profissional e pessoal vão bem. Mesmo assim, a pessoa perde a vontade de viver e o prazer em realizar atividades que antes lhe causavam satisfação, como estar com amigos, viajar ou passear.
Baixa autoestima
Pessoas com depressão costumam acreditar que tudo está errado e que a culpada é delas. Não conseguem ver uma saída para nenhum de seus problemas, até para os mais simples. Muitas se incomodam excessivamente com a aparência e têm problemas com o peso. Pessoas nessa situação também tendem a ser extremamente autocríticas e pensam ser inúteis, além de se considerarem desamparadas.
Dores no corpo
Dores persistentes nos músculos, estômago, coluna ou cabeça são queixas físicas comuns em um quadro depressivo. Uma hipótese para essas dores é a de que alguns neurotransmissores, como a dopamina e a norepinefrina — responsáveis, entre outas funções, pela sensação de dor —, podem ser inibidos durante a depressão. Assim, os pacientes tornam-se mais sensíveis às dores.
De uma forma geral, os sinais de depressão estão relacionados a comportamentos, sentimentos e sintomas físicos e podem surgir de forma isolada ou conjunta. Eles variam de pessoa para pessoa e em maior ou menor intensidade.
Como diminuir e evitar o estresse?
O estresse é um grande vilão da saúde mental, podendo dar origem a diversos problemas, entre eles a depressão. Veja a seguir como mantê-lo longe e aliviar seus impactos.
Procure buscar a origem do estresse
De onde está vindo o seu estresse? Do trabalho? Um relacionamento? O primeiro passo para atacar um problema é entender a origem dele. Somente assim será possível desenvolver uma solução pensada especialmente para esse caso.
Tenha um hobby
A vida não pode se resumir à sua fonte de estresse. É importante que você tenha outras atividades no dia a dia que lhe tragam alegria e prazer, como um hobby. Procure entender o que você gosta de fazer e comece a dar valor a esses momentos em sua agenda.
Faça atividades físicas
A realização de exercícios físicos diminui os hormônios causadores de estresse, ajudando também a liberar endorfinas, que melhoram o humor. Além disso, aumentam a confiança e regularizam o sono, dois elementos essenciais para diminuir o estresse e o risco de um eventual quadro depressivo.
Experimente a ioga
O principal intuito da ioga é proporcionar equilíbrio entre corpo e mente, algo essencial para aliviar o estresse. Isso é feito por meio do controle da respiração, que é feita em sincronia com movimentos especiais. Pesquise por locais para a prática de ioga em sua região ou tente realizá-la em casa.
Brinque mais com seu pet
Os animais de estimação são verdadeiros repelentes de estresse e precisam fazer mais parte da sua vida para manter esse mal longe. Se não tem um, considere adotar um bichinho para lhe fazer companhia no dia a dia. Se tem, dê mais atenção a ele porque será muito gratificante e ajudará em sua saúde e bem-estar.
Como é o tratamento para a depressão?
Como qualquer outra doença, a depressão tem tratamento. Um dos principais motivos de agravamento da doença é não dar a atenção devida a ela, esperando que “passe sozinha”. Não caia nesse erro.
É importante frisar que nada deve ser feito sem a orientação médica. Busque o aconselhamento de um psiquiatra, que será capaz de diagnosticar adequadamente o seu quadro e receitar o tratamento adequado para as suas necessidades.
O tratamento contra a depressão geralmente é conduzido em conjunto, por um psiquiatra e um psicólogo. A escolha dos medicamentos e metodologias empregados para levar o paciente à cura dependerão do quadro específico dele.
Em geral, é difícil perceber e reconhecer quais são os primeiros sinais da depressão. Por isso, caso você apresente alguns dos sintomas citados, deve buscar ajuda de um psiquiatra, que é o médico especializado no tratamento dessa doença. Isso porque a depressão precisa ser identificada e tratada o quanto antes para evitar futuras complicações.
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